segunda-feira, 7 de junho de 2010

Escalando para relaxar

A diversidade humana sempre é vista em varios grupos sociais, eu acho isto muito legal pois seria muito chato se todo mundo fosse igual, e a escalada não poderia fugir disto. Na Quarta a noite fui com meu amigo Ruda para o seu sitio em Itapira (interior de São Paulo), onde descansamos e tomamos muitas cervejas de vários países para relaxar, tivemos a companhia super agradável de sua amiga Mabile, conversamos e curtimos uma noite super agradável na paz de um sitio do interior, sem barulho e confusão da incrível cidade de Sampa. Pela manhã acordamos tarde e sem pressa para irmos para a rocha, ai começam as diferenças, meus amigos do Porva sempre são pilhados. As 6 da matina já acordam doidos para ir pra pedra, preocupados com a chuva, com a galera na rocha, com que via vão fazer, e com a possibilidade de fazer o maior número possível de vias..todo mundo com sangue no zóio..rsrsrsrs. Acho divertido também, mas meu estilo é mais parecido com o do Ruda, sem pressa. Decidimos ir para Pedra Bela, e fomos para os paredões da Maria Antônia primeiro. Chegamos perto das 11:00 e começamos uma via de 130 mts com 7 cordadas, muito tranquila, mas diferente do que estou acomstumado, apesar de ser uma via fácil de 4 grau, não tem agarrão é mais aderência, mas como e positiva não tem dificuldade. O que foi legal é que pude treinar muitos procedimentos de escalada que não tinha treinado ainda. O Ruda foi muito generoso, pois escolheu lugares para o meu nivel, e pude guiar uma das cordadas, com muita tranquilidade e segurança (depois guiei mais 2 vias de 35 mts na Pedra Bela). Curtimos o dia inteiro, e pude fazer seg tanto com  ATC como Gri-gri, da base da via, de cima, e até guiando o nada, já que uma hora o Ruda pediu o seg, e quando fui ver já estava na metade da via solando. Treinei muito rapel também, inclusive um rapel duplo, que na galera do Porva é evitado, achei importante, já que em certas situações, é preciso agilidade para abandonar uma montanha (principalmente em alta montanha no perrenge). E também em alguns não usei o prusik para dar segurança em Rapel. Também pude montar e desmontar várias paradas, feitas de várias maneiras. No final jantamos muito bem em Monte Alegre do Sul, com a companhia de Mabile que nos encontrou em Pedra Bela (ela não quis escalar, ainda não está na pilha). Cada vez mais eu gosto da vibe do interior de São Paulo me divirto muito, e apesar  da diferenças o que importa no fim é a amizade.